23.6.11

MARIONETAS

Só por uma questão de profunda reflexão me resolvi a voltar a dispensar alguns minutos a escrever algumas linhas no blogue. O mundo como vamos vendo está em completa efervescência, quer na Europa como noutros locais do globo e se isto nos faz sentir que a realidade está longe de ser pacifica, é preciso que se diga que as informações que nos chegam são uma ínfima parcela do quotidiano que vai marcando as horas do planeta. Não se duvide que estamos na antecâmara do maior conflito social de há um século a esta parte, e quem controla as coisas sabe que assim será, preparando-se para tirar o maior partido disso.

A crise não é portuguesa, também é portuguesa! É norte-americana, islandesa, irlandesa, síria, líbia, grega, italiana, belga, espanhola, chinesa. E em quantos mais locais que nós nem nos apercebemos porque a informação é filtrada ao mais ínfimo pormenor. Só passa para a opinião pública o que deve passar, o resto é mantido no segredo de certos gabinetes. Hoje somos todos vítimas de uma máfia de criminosos que começa nos próprios governantes. Estes não passam de simples "capos" de um "padrinho" qualquer que espreita vaidoso pela janela da sua mansão para contar os cadáver que se encontram do outro lado da cidade. Gasta-lhe carregar num botão e a sua vontade é cumprida.

O aumento dos juros da divida, mesmo com um governo de maioria está aí para provar que não passamos de marionetas que só mexemos de acordo com os cordéis que nos querem, e quando os querem puxar!

22.6.11

QUASE DOIS MESES

Passaram quase dois meses desde o último escrito. Bem sei que é muito tempo, mas o dia só tem 24 horas e é preciso optar por uma ou outra coisa. Foi o que se passou! É que não deixei de escrever, bem pelo contrário, até escrevi mais. Nos últimos tempos dediquei-me exclusivamente a dois trabalhos que considero bastante importantes ao mesmo tempo que procedi a várias investigações para elaborar um outro. Ou seja, teatro, poesia e romance tem estado na ordem do dia, no que à escrita diz respeito. No entanto tenho também já bastante avançado um esboço de ensaio que também gostava de concluir, pelo que nos próximos tempos a assiduidade por estas paragens também não vai ser assim muito grande!

A par disso a próxima quinzena vai ficar marcada por mais uma Festa dos Tabuleiros, para mim a verdadeira e única festa do povo (desculpem a imodéstia e o orgulho provinciano). Claro que vou querer ver tudo o que puder, mesmo que já tenha visto mais de uma dezena de vezes, mas o meu amor a esta terra que me viu nascer é quase doentio, e chego a chorar de felicidade ao ver o cortejo a passar. É certo que cada maluco tem a sua mania e há que desculpá-los, e uma vez que o país está em crise valha-me esta alegria.

Bem pouco mais há dizer, a não ser que se meteu na cabeça ir fazer um doutoramento em Ciência Política... o problema é o dinheiro, mas a coisa está a ganhar forma na minha moleirinha, por este andar ainda vou cometer essa loucura!