Estou a entrar numa fase em que não acredito em nada, nem ninguém. Os ideais que defendia e os princípios que seguia vejo-os todos dias serem traídos, espezinhados, reconvertidos consoante o interesse individual de algumas pessoas. Há gente que se esquece de onde vem, e quando se encontra em determinado lugar faz tudo para ignorar ou apagar o passado e até os seus amigos passam a ser outros.
Esta situação não tem claramente a ver comigo, porque nesse caso até não tenho grandes razões de queixa, mas com uma pessoa que conheço e já não via há imenso tempo e até julgava podre de rico num local qualquer. Parece que emigrou e até conseguiu uns cobres e há pouco, à mesa do café depois de me identificar e eu a ele esteve a contar-me coisas que só vividas é possível dar-lhes o valor devido. Está envelhecido e desiludido, e um antigo sócio a quem ajudou e de quem era amigo de infância, entre outras coisas destruiu-lhe completamente a vida. Além de algumas economias que lhe conseguiu sacar, levando a sociedade à falência, ainda lhe "roubou" a mulher e até a casa numa propriedade que era dos pais, pois a mulher quis o divórcio e exigiu a casa. Agora tem o amigo-inimigo à porta, pois vive na casa dos pais que dista cerca de 50 metros. Com amigos assim quanto não valem os inimigos?
1 comentário:
Bolas! Que história tão triste...
Infelizmente isso acontece e mais do que imaginamos...
Também eu pergunto... Com amigos destes quem precisa de inimigos?!?
Beijinhos
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