5.4.11

TRISTE PAÍS

Andou o governo, não só em Portugal porque outros governos fizeram-no noutros países, a alimentar os bancos com o dinheiro dos contribuentes para agora estes tipos virem dizer que não estão dispostos a continuar a disponibilizar dinheiro para o Estado. Atitude terrorista tendo como objectivo que o país recorra à ajuda externa para transferir o dinheiro para os bolsos deles, e ganharem de duas formas: com o dinheiro que lhe entra nos bolsos e com as negociatas que vão mantendo como os que controlam a ajuda externa. Triste país!

Num país em condições, amanhã pela manhã todos os bancos estavam nacionalizados e acabava-se a mama. Numa Europa com ética tais bancos iram imediatamente proibidos de operar quer em conjunto quer sozinhos, no espaço europeu. Mas se por um lado a Europa actual só vê a ética do dinheiro e continua a entregar-se nas mãos do capitalismo financeiro, que foi o culpado da presente crise, por outro lado Portugal segue-lhe as pisadas mas com a agravante de estar com uma mão atrás e outra à frente, completamente falido. Triste país!

Mas a falência não é só económica e financeira. Esta estará já na origem de uma falência social que se irá registar a breve trecho. Mas pior que qualquer uma destas foi a falência moral que há cerca de duas décadas se começou a abater sobre o país... triste país!

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