17.4.10

ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E... BOM SENSO

Não sou invejoso com aquilo que os outros ganham... mas acho que deve haver um limite para tudo, caso contrário justifica-se que se diga que vivemos numa selva. Muito se tem falado em ética e transparência... dois princípios que considero quase inexistentes na sociedade actual, quer por parte dos que nos governam quer por parte dos restantes. E talvez até não se desse pela sua ausência caso houvesse pelo menos bom senso! Mas afinal nenhum destes aspectos faz parte da realidade social dos tempos actuais!
Então há que ter coragem e tomar medidas radicais!
Medidas que de uma vez por todas afectem as criaturas que recebem fortunas de ordenado ou de prémios que chegam a ser uma ofensa para quem trabalha. Acho que o Estado que tem de se ver obrigado a estabelecer um ordenado mínimo para que alguns patrões não tratem os trabalhadores como meros instrumentos, também tem toda a moral para impor um ordenado e um valor máximo nos prémios a atribuir, seja no sector público ou no sector privado (ou naquelas empresas que pertencem aos dois campos).
Ou então se o problema é as finanças haveria outro modo! Seria tomado como padrão o ordenado do Presidente da República as empresas só poderiam pagar mais do que 80% daquele valor, (no global (prémios+ordenado, ou só ordenado), desde que fossem obrigadas a contribuir para o fosco com igual montante ao que se apurasse da diferença ente o referencial do PR e o que fosse pago ao seu colaborador.
Pois é que se ainda não viram os tais prémios e grandes ordenados servem exactamente para gerar efeitos contabilísticos que permitem uma elevada fuga ao fisco! É só fazer as contas!

Sem comentários: