FERIADO

Hoje é um daqueles dias em que pouca coisa acontece, pelo menos aparentemente, em termos de bulício citadino, e o tempo é ocupado com alguns momentos de lazer. É feriado, mas é um feriado que mesmo no campo deixa maior parte das pessoas no seu cantinho. Nunca fui muito dado a essas coisas, mas quando era rapaz, este era um dia em que os meus pais apenas nos pediam o essencial, longe de grandes labutas, diziam que era dia santo de guarda, então além de dar de comer aos animais e da nossa alimentação não fazíamos mais nada.

Claro como actualmente vivo na cidade, não posso confirmar em pleno que se passa a mesma coisa nos dias de hoje, mas eu (mesmo sem ser religioso) mantenho a tradição daquilo que os meus pais me ensinaram. Até tinha muita coisa para fazer, mas dei-me ao desleixo e não fiz ponta de corno (desculpem o termo), além da leitura. Saí para visitar a minha mãe, bebi um café, comprei o JL e aí está "ele" de regresso ao aconchego do lar. Bem o dia foi assim, mas poderia não ter sido, até ao passado fim-de-semana estava programado um almoço a cerca de uns 50 quilómetros da minha parvalheira, mas como o outro comensal se "arrependeu ou teve medo" (estou a brincar) o mesmo ficou adiado "sine die", aguardando por uma proposta mais adequada às duas partes ou ficando na gaveta do esquecimento para sempre! E também ralações para quê... hoje é feriado!