Voltei ao trabalho com o mesmo objectivo que tinha antes. Tentar fazer o melhor e servir os cidadãos como eles merecem, contudo o presente mês e os dois próximos vão ser muito fracos, é assim por tradição! As pessoas vão de férias e parece não se preocuparem demasiado com os problemas do consumo ou com a defesa dos seus direitos. Porventura este ano pode ser diferente porque o facto de se estar a atravessar uma crise obriga as pessoas a olhar mais para a carteira e a pensar que se o dinheiro é escasso há que comprar bem e sem sofrer danos!
Contudo, se os padrões se mantiverem, em Setembro vai ser uma avalanche, porque o dinheiro foi gasto em férias ou festas de Verão, depois aparecem as despesas da Escola dos filhos e as dívidas ou insuficiências financeiras acentuam-se de novo, agora com a agravante de não se descortinar o que o futuro nos guarda em termos económicos. Para quem, como eu, está nesta área há muitos anos já sabe que Setembro e Outubro, Fevereiro e Março são meses terríveis, e ainda que os restantes não atinjam padrões idênticos, acabam por ser mais suaves. Mas são sem dúvida os meses de Junho, Julho e Agosto, aqueles em que a intervenção é menos solicitada pelos nossos compatriotas, mas nos quais aumentam os pedidos de apoio dos estrangeiros e por vezes os emigrantes. É certo que nas zonas balneares e principalmente no Algarve (a Maria Santos em Albufeira e Luísa em Tavira, pelo menos) falarão certamente de outro modo. Para elas envio um beijinho grande, duas colegas de uma luta de muitos anos nas questões do consumo, que só têm "Verão" a partir de Novembro e Dezembro.
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