2.9.10

MAL ENTENDIDO

Hoje um amigo meu, mostrava-se todo entusiasmado com qualquer coisa que lera nos jornais ou na Internet, e segundo me transmitiu e tratava-se da posição de certos gestores e economistas que estavam na disposição de não quererem aumentos. Fiquei surpreendido dado que não tinha lido nada do género, ou aliás o mais parecido que tinha percebido é que tais profissionais não queriam era aumentos para os trabalhadores dos níveis mais baixos, mas sobre eles, quadros superiores, nem uma palavra.
Fui conferir há pouco se era eu se era o meu amigo que tina razão. E tal como suspeitava o meu amigo tinha sido iludido pela leitura. Um mal entendido que quando voltarmos a falar vai vir ao de cima e o vai deixar aborrecido. Aliás a proposta de tais cérebros não tem nenhum limite nem especificidade, portanto tanto se refere ao sector privado como ao público. Ainda fiquei com uma dúvida de saber se tal hipótese era extensiva aos próprios. Mas estes mesmo sem ou aumentos terão os chamados "prémios" que acabem por ser ainda maiores.
Quase todos os anos por esta época se passa o mesmo em termos da discussão dos vencimentos e eu muito sinceramente até não me importava nada de assumir um compromisso com toda a actividade económica para prescindir do aumento salarial, desde que não ocorressem mexidas na inflação do ano subsequente. E se estes economistas estão tão cegos com os aumentos e acham que são os trabalhadores é que "roubam" o país, tendo em atenção tal acordo seriam obrigados a aumentar no ano seguinte os trabalhadores em o dobro do nível de inflação registada. Estou certo que não aceitariam, e diriam também que era um mal entendido, porque haveria factores que influenciariam a actividade económica. Claro factor único e supremo: o bolso deles!

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