As notícias vindas a público sobre a guerra do Iraque, não devem surpreender muita gente, no chamado muito ocidental e onde a informação corre com maior frequência. As novas revelações vieram através da televisão árabe Al-Jazira, com base em documentos, supostamente secretos, que a Wikileaks se preparava para divulgar. Esta organização tem nos últimos anos alterados os padrões do que até aqui era entendível como verdade. Tinha-se como corrector que a história das guerras, era a história elaborada pelos vencedores, agora terá passado também a ser a que foi sofrida pelos vencidos.
Hoje os Estados Unidos, através da Nato, como noutro tempo em conjunto com a União Soviética e o Bloco do Leste, fazem a guerra como e quando querem, sempre que lhes traga dividendos, uma guerra que nem é defensiva nem é pró-activa. Apenas uma guerra de interesses para a qual se preparam e depois recrutam uma série de países, para se enterrarem no atoleiro que os EU da América criaram.
Quanto à reacção do governo norte-americano a tais notícias também não espantam. O que seria de admirar era que exigisse que Buch, Blair, Durão Barroso, Aznar, Sarkozy e outros tantos fossem chamados (e condenados) num tribunal internacional por crimes de guerra. Afinal, além daquilo que já sabia, agora as suspeitas acabaram e já temos certezas, todos estes a que se juntam entretanto outros chegados ao poder (como Obama) são de facto criminosos de guerra porque o que nos foi dado a conhecer, são mesmo crimes de guerra!
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