18.11.10

AFINAL PARA ONDE VAMOS

Estive dois dias em formação! Cheguei há pouco e cansado. Tal não é motivo para não deixar aqui umas linhas. Estive em Lisboa e aquela azáfama deixa-me confuso, muito embora como mero observador goste da ver. Anda tudo a olhar desconfiado, não sei se é da cimeira da Nato, ou da falta de esperança deste povo.
Mas tinha de ir para a formação e lá fui. Não abdiquei da minha intervenção quando a isso fui chamado, mas fiquei com a sensação, quando se começaram a discutir questões legais da minha área profissional (ou seja os meios para desempenhar as funções), que este mundo (não é apenas o país), está a caminhar para um abismo. De fora querem impor-nos linhas de orientação que não se coadunam com o equilíbrio social que se pretende. Mais uma vez tenho de falar da União Europeia e tudo aquilo que ela envolve! Não sei se o defeito é do legislador europeia se é do tradutor que integra as leis na ordem jurídica nacional, mas as leis europeias são um autêntico caos que em muitas circunstâncias se contradiz frase após frase.
A união Europeia tal como a projectaram os homens da sua criação está morta, é um remendo de países e interesses que tanto se unem como logo se ostracizam. Ou fazem alianças com o oriente ou com o Médio Oriente ou ainda com o Ocidente, o que seria de louvar não fosse o caso de cada uma dessas alianças contradizer a anterior!
Perante este panorama dei comigo a pensar: Afinal para onde vamos? Mas como o pensamento foi em voz alta saiu a pergunta... e com gente com licenciaturas, Mestrados ou doutoramentos e ninguém soube dar uma resposta! Na minha ignorância também não soube!

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