5.11.10

CIDADANIA

O meu fim-de-semana que está aí para começar, vai ser marcado por muita actividade sindical, ou seja a tentar contribuir para que os trabalhadores não sofram mais do que têm e para que lhes sejam garantidos direitos mínimos de sobrevivência. E falo em direitos e não regalias, como erradamente muitas vezes se diz e apesar de certas pessoas no nosso país se acharem muito inteligentes e conhecedores de tudo, convirá que leiam a Declaração Universal dos Direitos do Homem, para lá encontrarem devidamente expresso: o direito ao trabalho e a um vencimento que assegure uma vida digna!
Alguns dirão: "lá está aquele comunista!" Esclareço: a) ser comunista não é crime; b) ser sindicalista não é crime; c) há sindicalistas de todo o espectro político; d) não sou comunista; e) se fosse era um direito que me assistia como a qualquer outro cidadão.
Mas mais, se voltar à Declaração Universal dos Direitos do Homem, lá está que os cidadãos trabalhadores são livres de se associarem em sindicatos para defender os interesses próprios. A própria Doutrina Social da Igreja, defende e incentiva os trabalhadores à criação e desenvolvimento de Sindicatos. Por tudo isso aos não sindicalizados e adversários dos sindicatos só posso dizer que sigo os padrões de intervenção social com os quais mais me identifico e que são direitos consagrados internacionalmente. O Sindicalismo é um compromisso de cidadania!

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