3.1.11

INCRÉDULO

Felizmente a passagem de ano, apesar dos maus indícios que aí vêm até correr bem. Tal como tinha acontecido com a festa de Natal, essencialmente para as crianças, também desta feita se juntou um número razoável de pessoas na Associação Recreativa das Aboboreiras e todos em conjunto celebramos a entrada num novo ano. Por instantes esquecemos as agruras do 2010 e os maus presságios do 2011, e partilhamos o que cada um quis levar para aquele convívio de amigos e familiares que já é tradicional!
Esgotado o fim-de-semana foi a altura para regressar ao trabalho e à lufa-lufa do dia-a-dia e ter uma maior atenção para aquilo que nos rodeia, tomando contacto com as notícias, as boas e as más, que vão surgindo! Duas razões para ficar incrédulo! Por um lado as críticas do Tribunal de Contas relativamente a prémios pagos a alguns gestores hospitalares, em certos casos de forma indevida e que contribuíram para o deficit no sector da saúde e assim também do Estado. Por outro lado, a notícia de que o valor da reserva de ouro detida no Banco de Portugal se valorizou no último ano mais de 3,5 mil milhões de euros (quase 30%) e que neste momento esse valor cobre já a divida pública portuguesa. O que afinal, ao contrário do que tanto se propaga não estamos falidos, muito embora não seja possível o Estado desfazer-se daquele metal precioso de modo a liquidar a dívida por razões que dependem da ordem internacional!

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