5.1.11

OLHAR O FUTURO

Como afirmara ontem, e um leitor (António Branco) comentaria o caso BPN está a marcar a fase de pré-campanha e deverá vir a ter efeitos pouco agradáveis para todos. Manuel Villaverde Cabral disse hoje na TVI que Cavaco Silva deveria dar explicações para evitar sofrer efeitos negativos, mas já ontem Fernando Nobre, Manuel Alegre, Francisco Lopes e Defensor de Moura tinham tocado, de um ou outro modo, no mesmo assunto. Agora por fim é Alexandre Relvas que em nome da candidatura se disponibiliza para vir dar algumas dessas explicações. Cavaco não está conseguir marca a agenda política, vamos a ver como as coisas correm de futuro.
No contexto Europeu, Durão Barroso consegue ter a esperança que não se vê em termos sociais, com todos os indicadores a apontarem para um grande pessimismo dos cidadãos de diversos países da Zona Euro, entre os quais os portugueses a tocarem o ponto mais baixo de confiança de que há memória. Não admira enquanto a maioria dos cidadãos se vêem obrigados a viver com umas migalhas, o presidente da Comissão ganha um robusto vencimento que lhe permite encarar com grande folga o futuro.
Malangatana, pintor Moçambicano morreu. Ainda que apenas o conhecesse por alguma coisa que li lembro-me que após o fim da guerra civil no seu país, deu uma entrevista a um jornal português em que dizia ser preciso "esquecer os ódios e olhar para o futuro"! Aliás é sempre a olhar para o futuro que tentamos viver o nosso presente, evitando os erros do passado.

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