6.8.10

O (NOSSO) DINHEIRO DOS BANCOS

Dizia ontem uma personagem daquelas que domina, a seu belo prazer, a economia portuguesa que se fosse necessário, a banca estaria disposta a pagar mais impostos! Deu-me vontade de rir não de alegria mas pelo descaramento daquele tipo. Porque os impostos não será ele ou o seu banco a pagá-los, mas sim o pobre cidadãos! Se temos saldo positivo, pagam-se despesas de manutenção, se temos saldo negativo, pagam-se juros de mora, se fazemos movimentos de certo valor paga-se em razão da quantia. Poderia enumerar aqui um quantidade de circunstâncias em que pagamos, portanto o dinheiro dos bancos não é deles, mas sim da maioria dos cidadãos, ainda que eles sejam obrigados a ter uma determinada quantia (tem um termo técnico que agora não recordo), para poder ser considerado viável. Porém verdade, verdadinha é que o dinheiro é nosso e eles fazem o que querem com ele, além de fazerem conluio entre si, (muito embora a dita cartelização seja proibida).
Acho que está na hora de se criar um movimento, anti-bancário que denuncie estas situações de completo saque, com a conivência dos aparelhos governamentais. Há que de uma vez por todas colocar estes senhores na ordem, quer os gestores como os outros accionistas. Ainda não sei como mas vou pensar a melhor forma de o fazer!

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