1.12.10

COMEMORAR... O QUÊ?

Poderíamos estar a comemorar hoje os 370 anos da Restauração da Independência e ainda que alguns assim julguem isso não passa de uma mentira. Desde o momento da nossa entrada na União Europeia, antes Comunidade Económica Europeia, que deixámos de ser independentes e passámos a ser parte integrante de disfarçado "Estado Federado" que ao longo dos anos têm vindo a retirar cada vez mais soberania aos seus membros. Aliás a nossa história está pejada de "Miguel de Vasconcelos" que traindo a original Portugalidade têm, a troco de uns bons e bem remunerados lugares, destruído os ideais do rei fundador, e nem enquadro neste aspecto (pois acho que não são enquadráveis) as independências de antigas colónias.
E porque aquilo que se assinala hoje não é mais que o farsa - com a cumplicidade da alta escola da corrupção nacional, ou seja os governantes e parlamentares que apenas se preocupam com o fim do mês e não com o país que os viu nascer, aguardam que um qualquer desempenho futuro numa empresa pública lhes garanta o rendimento, que por uma lei de excepção, não irá sair prejudicado nesta fase de crise - celebre-se então outra coisa! Por exemplo o feito alcançado por Filipe Albuquerque que bateu os campeões Vettel e Loeb, na recente Corrida dos Campeões em Automobilismo, ou a cientista Sónia Reboleira que descobriu mais dois "habitantes" desta terra de origem cavernícola (pequenos animais que habitam as cavernas) durante a sua investigação de doutoramento!
Ao ponto a que chegámos podemos comemorar o quê? Além disto só se for a "fome" que prolifera por este país fora e aplaudida (infelizmente) nos discursos de Sócrates, Teixeira dos Santos e respectivos apaniguados!

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