3.12.10

COMENTÁRIOS E JUROS

Como já tive ocasião de aqui referir não sou economista, ainda que também não seja totalmente parvo na matéria, e mesmo sem ser "comentador encartado" daqueles que aparecem por vezes na televisão a lançar palpites por tudo e por nada, em determinadas circunstâncias até acertei nas minhas previsões, quer elas fossem expressas neste ou noutros espaços.
Contudo fico muito satisfeito por receber alguns comentários que umas vezes concordando outras discordando das minhas ideias me permitem, não só reflectir sobre o assunto, mas também estudar um pouco mais, de modo a passar a compreender certas movimentações do dia-a-dia económico, muito embora considere que não deve ser a economia a dirigir a política mas sim o contrário.
Agradeço pois essas abordagens, por vezes mais racionais que a minha, pois eu penso que sou um pouco mais emotivo, embora nalguns aspectos considere que me assiste uma certa razão, não pelos actos em si (legislar) mas por aquilo que se fez de mal ou pelos erros de omissão.
Ontem, morreu um homem que a maioria do país enalteceu, e como não sou vira-casacas, ainda que não deseje a morte a ninguém, não venho para aqui dizer que foi um expoente, para mim não passou de uma pessoa que julgava que as suas ideias eram as melhores do mundo senão as únicas e que só via para um lado. Como pessoa presto-lhe a minha homenagem, como político e economista não!
Por fim, o mais importante, é que os juros da dívida portuguesa está a descer, à imagem do que acontece com a da Irlanda e da Espanha, mas a nossa que é a que desce mais. Parece que de uma vez por todas o Banco Central Europeu arranjou uma ferramenta para limitar a selvajaria dos especuladores. Terá sido tarde? Talvez! Agora cabe aos Estados (o nosso também) darem uma resposta de modo a não cair na mesma bagunça... caminho que os Açores parece não quererem seguir!

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